Francisco Buarque de
Hollanda nasceu
no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944
é músico, dramaturgo e escritor brasileiro.
Sua discografia conta com aproximadamente oitenta
discos.
Filho do
historiador Sérgio Buarque de Holanda,
iniciou sua carreira como escritor em 1962, quando escreveu seu primeiro conto
aos 18 anos, ganhando destaque
como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque
de Hollanda, e venceu o Festival de
Música Popular Brasileira com
a música A Banda.
Socialista declarado autoexilou-se na Itália em 1969,
devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um
dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no
país.
Na carreira
literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de
melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro
do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.
Ameaçado pelo regime militar, esteve auto exilado
na Itália em 1969, onde chegou a fazer espetáculos com Toquinho.
Nessa época teve suas canções Apesar de você e Cálice proibidas
pela censura brasileira.
Adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide, com o qual compôs
apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda amor e Jorge Maravilha.
Uma das canções de Chico Buarque que criticam a o
regime é uma carta em forma de música, que ele fez em
homenagem ao Augusto Boal, que vivia no exílio, quando o
Brasil ainda vivia sob a regime militar.
A canção se chama Meu Caro Amigo e foi
dirigida a Boal, que na época estava exilado em Lisboa. A canção foi
lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado Meus Caros
Amigos, do ano de 1976.
“ ...aqui na terra tão jogando futebol...”.
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