quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Homenagem a um gênio da Música


Francisco Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944 é músico, dramaturgo e escritor brasileiro.
Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos. 

Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira como escritor em 1962, quando escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda.

Socialista declarado autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país.

Na carreira literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.

Ameaçado pelo regime militar, esteve auto exilado na Itália em 1969, onde chegou a fazer espetáculos com Toquinho.
Nessa época teve suas canções Apesar de você e Cálice proibidas pela censura brasileira.
Adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide, com o qual compôs apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda amorJorge Maravilha.


Uma das canções de Chico Buarque que criticam a o regime é uma carta em forma de música,  que ele fez em homenagem ao Augusto Boal, que vivia no exílio, quando o Brasil ainda vivia sob a regime militar.
A canção se chama Meu Caro Amigo e foi dirigida a Boal, que na época estava exilado em Lisboa. A canção foi lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado Meus Caros Amigos, do ano de 1976.


“ ...aqui na terra tão jogando futebol...”.



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